sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

DANÇAR é terapeutico (Protest - dezembro 2011)

                     A prática  faz bem para o corpo e mente.
                     A atividade vem sendo usada, com sucesso, no tratamento de doenças do coração, esclerose múltipla e mal de Parkinson.
                    A dança   é um exercício com muitas funções: ajuda a relaxar, a se aproximar de outras pessoas, a ter o raciocinio mais acelerado e, é claro, faz bem ao fisico. E ser um  "pé de valsa" pode ter uma vantagem a mais: a dança é cada vez mais associada ao tratamento de doenças, sobretudo cardiovasculares e pulmonares assim como a Esclerose Múltipla.
                   Para a criãnça, pode ser mais do que divertimento. Ela possibilita o desenvolvimento da coordenação motora e da criatividade, além de exigir concentrção.
                    ... Como a esclerose múltipla prejudica principalmente a coordenação motora e o equilibrio, a dança pode ajudar a redescobrir o dominio sobre o corpo elevando a autoestima. Outra vantagem é a melhora da postura.

TENHO CONSCIENCIA DOS RISCOS DE NOVOS SURTOS

                         Sou uma pessoa equilibrada, esclerecida, já participei de um congresso, mantenho contato direto com meu neurologista, um ótimo médico, participa de todos os Congressos, sabe todos os avanços da medicina, descoberta de novos medicamentos, tratamentos alternativos e tudo quanto se fala de Esclerose Múltipla, me dá incentivo para continuar escrevendo.      
                         Leio,  tento saber os porques de tudo que me acontesse, o surto que tive recentemente me fez ficar desesperda, foi muito rapidamente, jantei com meus filhos normalmente, quando tentei levantar da cadeira me faltou forças, pedi a mão a meu filho que brincou fazendo uma piadinha... comeu demais...  hem.
                         Meia hora depois fui pra cama, ...quando tentei me levantar, não encontrei as pernas, sabia que estava tendo um surto, corri para o hospital e foi comfirmado, um surto repentino, o Dr. Anderson me socorreu mais uma vez, vamos reverter esse quadro, começou rapidamente a pulsoterapia.
                         Apesar do atendimento adequado, dose máxima de solomedrol e outros por 04 dias, continuo o tratamento residencial, hoje foi administrada a ultima dosagem dos medicamentos, confesso, nao estou bem, tenho medo de sequelas pois o quadro não se reverteu totalmente, a ponta dos dedos da mão esquerda continuam adormecidos, a sola dos pés parecem não tocar o chão, a sensibilidade dos membros inferiores não estão totalmente ok, parece que estou sempre usando uma calsa grossa, é irritante, não sinto minha pele, é uma sensação muito ruim, estou quase em desespero, tenho que retir o tempo todo: VAI PASSAR. Não entendí qorque ainda não me convencí. Meu final de ano não vai ser dos melhores. Mas tenho fé em Deus, aceito o que me for imposto por ele.
  
                 

sábado, 24 de dezembro de 2011

ENTREI EM SURTO POR STRESS

           
              Estive sem contato por 40 dias, em tratamento com  auxilio de remédios fortíssimo em aplicação diária 60 mg de corticoide ( predimizona 20mg-03 comprimidos pela manhã, dosagem decrecente de 03 em 03 dias, até 1/4, ou seja 0,5mg nas ultimos 03 doses a qual será ministrada dia 31/12/2011, após um período de 05 dias no hospital, já em minha casa, em companhia de meus familiares  o carinho incondicional de meus filhos, e ajada diaria dos fisioterapeutas, tendo sido solicitada pelo meu médico neurologista ( Dr Anderson K.,ainda no Hospital, pois já não sentia as pernas, apesar de vê-las, elas não estavam lá, é como se tivesse sido roubadas, deletadas apagadas como no desenho à lápis em uma folha de papel;
Com muito esforço físico e vontade de vencer estou  superando lentamente mais essa maratona desagradável em desacordo com a companheira Esclerose Múltipla, que insiste em me desafiar.
           A recuperação está se dando mais lentamente que nos surtos anteriores, talvez por causa da idade, do tempo tomando Rebiff, não posso precisar, já que nem o médico explica. A única certeza que tenho é que foi forte demais.
           Começou com dormência na ponta dos dedos, no segundo dia se ficasse mais de meia hora sem mover as pernas já sentia dormência até os joelhos. Foi ficando cada vez mais frequente. Se passaram uma semana e dormiu as pernas toda, no mesmo dia desapareceram por completo. E foi assim que tudo aconteceu.
          Após um período de 03 anos, até acreditava não ter mais surto, pois por muitas vezes ouvi comentário de associados: depois que completei 60 anos, nunca mais tive surto, completo 60 em 2013, achei que estava inclusa na turma do munca mais. Infelizmente estava errada.